quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Estréia! Estréia!


Cia Carona de Teatro apresenta seu novo espetáculo infantil "Renato, o Menino que era Rato"!
Estréia dia 26 de outubro, domingo, em duas sessões: às 15h e 17h, no Teatro Carlos Gomes, Blumenau/SC.
Ingressos à venda na bilheteria do Teatro Carlos Gomes. Maiores informações: 47 - 3340 2317, com Márcio.

Neste Natal tem muita criança querendo ganhar presente! Participe do Pedágio do Brinquedo da RBS: leve um brinquedo novo ou usado (em bom estado) e ganhe um desconto no valor do ingresso!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

M A N I F E S T O

Na última quarta-feira (08/10), durante o Festival de Cinema do Rio de Janeiro, o ator Pedro Cardoso fez um discurso contra a nudez no cinema e na TV brasileira. O manifesto aconteceu após a exibição do longa Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, do diretor Domingos de Oliveira. Pedro criticou também as empresas de comunicação em massa. Ele afirma que elas se apossaram da liberdade de costumes e fazem hoje um uso pervertido dessa liberdade.

A declaração gerou uma grande polêmica: até onde a nudez é essencial na produção artística?

Essa é a pergunta que deixamos aqui pra vocês. Fiquem à vontade para postar suas impressões.

O manifesto na íntegra você encontra no blog do filme. Algumas informações (e opiniões) na Folha de São Paulo.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Programa Solo Catarina

A música catarinense ganha mais espaço na FURB FM. Na próxima quinta-feira, 16 de outubro, estréia o Programa Solo Catarina, a partir das 22h. Um programa com duas horas de duração, destacando o circuito cultural catarinense.




SOLO CATARINA
(conheça a arte que gira a seu redor)

Quintas, às 22h.
Reprise aos sábados, às 18h.

Apresentação: Ana Paula Russi
FURB FM, 107,1 – Uma rádio diferenciada


(clique aqui para conhecer a FURB FM).

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Oktober com Teatro

Temporada Blumenauense de Teatro apresenta
Grupo GEMA em Uhú! A História é nossa



Uma adaptação livre da obra de Millôr Fernandes que aborda a evolução do homem de forma crítica e reflexiva, derrubando os mitos, questionando os ídolos e ridicularizando os "grandes" feitos da humanidade, contando-os pela ótica dos excluídos, explorados e derrotados. Millôr Fernandes faz isso com muito sarcasmo e acidez, mantendo sempre o velho e bom humor instigante e inteligente. O poder de atração do espetáculo tem sua maior força no encontro com o espectador, diante do reconhecimento de seu próprio processo histórico, tudo com muita ironia. A peça é uma vontade enorme de refletir sobre o homem!


Ficha Técnica:

Elenco: Odessa Cristina, Moacir Batilani, Karla Cabral, William Meirinho e Edvane Severino. Direção: GEMA Cenário, figurinos, sonoplastia, iluminação: GEMA Operador de Luz : Charles Augusto

Serviço:
O que:
Uhú! A História é nossa - Grupo GEMA
( Grupo Experimental de Montagens Artisticas)
Onde: Fundação Cultural de Blumenau
Quando: 08 a 12 de outubro de 2008
Quanto: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia); R$ 3.00
( clube do assinante JSC ou apresentando a filipeta)
Informações: Karla Cabral (GEMA) 9994-3799

gemateatro@gmail.com

Oktober com MPB










Ana vendendo seu peixe de novo. Ê feira!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Exercício para a licenciatura.


Foi assim: uma estudante de Artes - Habilitação em Artes Visuais pediu que eu escrevesse uma crítica sobre alguma tendência pedagógica (isso foi no primeiro semestre de 2008). Acabou virando texto, que se converteu em polêmica e calorosa discussão em sala de aula, então por que não postar aqui, em tão democrático espaço? Ei-lo, exatamente como veio ao mundo:

DAS TENDÊNCIAS (E EVIDÊNCIAS) PEDAGÓGICAS

Ana Paula Russi
junho de 2008

Como acadêmica do Curso de Artes – Habilitação em Música, também eu estudei as Tendência Pedagógicas. Fui educada sob a ótica tradicionalista, positivista, da aula puramente expositiva. Acredito que quase todo o brasileiro passou pela experiência educacional tradicionalista, e por isso serei econômica nos comentários óbvios (todo mundo já disse que é chato, que educa pouco, que não usa a criatividade etc. etc. etc.). Pois bem: de disciplina todos precisamos, e, apesar de toda a (re)pressão e desestímulo que a Educação Tradicional impõe, uma coisa temos que admitir: através dela somos conduzidos à organização, à objetividade, aprendemos a pensar de forma cartesiana e lógica. Claro que isso não é tudo, ainda mais para os artistas e aspirantes a tal. Mas é importante também – inclusive para a classe artística.

Hoje as escolas de todo o Brasil ufanizam (pois ainda não realizam) um ensino em que o aluno tem liberdade para tudo. Ele escolhe o que quer aprender, quando quer aprender, como quer aprender. O professor se desdobra em múltiplas faces para acompanhar isso. Por favor, não pensem que sou contra a livre-expressão, a livre criação (lembrem-se, também sou artista). A criatividade é essencial e deve ser trabalhada em todas as suas possibilidades. Só que eu não consigo ter fé no sucesso de uma proposta pedagógica tão anárquica em uma sociedade massificada e capitalista, na qual as crianças já chegam à sala de aula entregues ao consumismo e à pseudocultura. Entendem do que estou falando? Então alunos, o que vocês desejam aprender na aula de hoje: Rebelde ou Britney Spears? Dança do Quadrado ou Egüinha Pocotó?

Eu vou dar um exemplo prático disso, que acontece muitas vezes no Curso de Artes da FURB: o professor deixa todo o conteúdo da disciplina a ser dado pelos alunos, na forma de seminário. A maioria dos alunos festeja (oba! Não vamos fazer prova!). Acontece que deixar um semestre de conhecimentos aprofundados sob responsabilidade do aluno depende da disponibilidade e da vontade do mesmo de aprender. Nessa onda de seminários eu já vi e ouvi algumas barbaridades: certa vez um professor começou a corrigir diversos equívocos na apresentação de uma aluna que, irritada, respondeu: “Ah Professor, eu não sei se isso tudo é verdade, peguei tudo na internet”. Não discordo da postura da aluna. Afinal de contas, ela trabalha, tem uma vida complicada. É justo conferir a ela a responsabilidade de se auto-educar e de transmitir a outros um conhecimento, até então, obscuro para ela? É por isso que, quando alguém fala que “o aluno é sujeito do conhecimento”, “o professor é apenas um conselheiro”, eu sempre respondo da seguinte maneira: eu, como aluna (e particularmente como pagante de curso), preconizo o conhecimento que vem do professor.

Espero não ser apedrejada pelo que falei. Não estou dizendo que o Ensino no país está ótimo, que não precisamos mudar nada. Muito menos que todos os alunos do Brasil são uns ignorantes. E menos ainda, estou incentivando a volta da palmatória e dos castigos corporais (!). Nada disso. Apenas acredito que a discussão precisa ser mais nacionalizada (e racionalizada), isto é, adequada às condições sócio-culturais do país. Regina Casé – atriz e produtora que sabe lidar com um público heterogêneo como o nosso – disse, há alguns meses: Não adianta: o povo brasileiro gosta mesmo é de ver TV. Seria bom ele fosse ao teatro, ao cinema, mas é a TV que faz parte da nossa cultura. Porque o método Paulo Freire é tão admirado? Porque é feito para o brasileiro. Então, assim como “vovó viu a uva” já não cabe ao educando brasileiro, também não creio que podemos esperar vê-lo adentrar a sala dizendo, por conta própria: “Nietzche viu Freud“.


Sofia Batuta no KGB:



Ana vendendo seu peixe. Apareçam!


terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Sujos", Grupo K (03 e 04 de outubro de 2008)


GRUPO K APRESENTA "SUJOS" EM BLUMENAU.

Nesta sexta-feira e sábado, 03 e 04 de outubro, o Grupo K apresenta a peça "Sujos" em Blumenau.


Jogos de poder e a amizade de dois mendigos. Vocabulário pobre, agressividade física e verbal permeados por uma relação de afetos extremos, possibilitam momentos de ternura infantil e de explosividade criminosa. Não há nomes. Não há lares. Não há famílias. A esperança é dilacerada com os dentes. Restam palavras toscas, risos breves, sons graves. Ironia é a moeda de troca. Mesmo os sonhos estão a um passo de se tornarem pesadelos. E a vida aguarda o momento exato para tentar uma virada.


O trabalho no espetáculo teve início com a fundação do Grupo K, de Blumenau, em março de 2005. O diretor Pépe Sedrez, e os atores, Léo Kufner e Rafael Koehler, pesquisaram vários autores e se depararam com textos que expõem um mundo à margem, comumente esquecido pela sociedade. O submundo, a marginalidade e o limite da pobreza foram o motor para o início dos trabalhos de pesquisa de campo, que inclui entrevistas com mendigos, moradores de ruas e andarilhos. Fotos e filmagens ajudaram a registrar o real.

Com o material coletado, o grupo desenvolveu as personagens e parte da história que, com a entrada do dramaturgo blumenauense Gregory Haertel, se transformou no espetáculo "Sujos".

A peça estreou em 2006 e com dois anos de estrada o Grupo K volta a apresentar em Blumenau. "Sujos" já participou de alguns festivais nacionais, destacando-se o "I K-iau Em Cena", festival que acontece na cidade de Araçuaí/MG; o "20º Festival Universitário de Teatro de Blumenau" e recentemente o "50º Festival Santista de Teatro", que acontece na cidade de Santos/SP.

Nos dias 03 e 04 de outubro, "Sujos" estará sendo apresentado na Fundação Cultural de Blumenau, às 20h. O espetáculo é indicado para maiores de 18 anos e a quantidade máxima são de 80 espectadores por sessão. O preço do ingresso é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Serviço:

O que: Sujos – Grupo K

Onde: Fundação Cultural de Blumenau

Quando: 03 e 04 de outubro de 2008

Quanto: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia)

Informações: [47] 8416 8416 (Léo) e 9915 3128 (Rafael)

k.grupo@gmail.com



Ficha Técnica

Direção: Pépe Sedrez

Texto: Gregory Haertel

Elenco: Léo Kufner e Rafael Koehler

Coreografia: Michele Beatryz

Sonoplastia: Paula Braun

Piano: Paula Braun

Vozes: Carol Lapolli e Paula Braun

Fotografias: Gregory Haertel

Iluminação: Pépe Sedrez

Figurinos: Grupo K

Cenografia: Grupo K

Arte Gráfica: Grupo K

Produção executiva: Léo Kufner e Rafael Koehler

Produção geral: Grupo K

Apoio: Fundação Cultural de Blumenau; Carona Escola de Teatro; FECATE; Pró-Dança Blumenau; Laboratório Bechuate; RVB Estúdios.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

"Aguardo"


Ontem, dia 24 de abril, no Salão Centenário do Teatro Carlos Gomes, foi lançado o livro Aguardo, primeiro romance de Gregory Haertel, autor de peças como "A Parte Doente" e "Volúpia" (ambas encenadas pela Cia. Carona) e "Sujos" (encenada pelo Grupo K).

Bem, não sou nenhum senhor das letras para redigir aqui um texto criticando ou elogiando a escrita, o lirismo ou qualquer outro detalhe. Estou aqui para dar minha opinião a respeito do livro que já li e reli. Ele retrata as memórias de personagens que vivem em uma cidadezinha chamada Aguardo, a qual, naquele momento, passa por uma terrível enchente. O livro se forma através de mundos particulares criados pelos seus personagens: dez pessoas, dez mundos, dez diferentes visões. São nesses pequenos universos que os personagens expõem seus medos, suas dúvidas, suas alegrias e suas desilusões. Sou feliz em comparar Aguardo a um novelo de lã, onde histórias se cruzam, onde vidas começam e terminam. Passei por transformações em cada mundo que visitei durante a leitura, e me identifiquei com alguns personagens. Afinal, qualquer semelhança com a cidade Aguardo ou com algum(ns) personagem(ns) é mera coincidência. É em Aguardo, que as pessoas mostram do que somos feitos, é ali na esquina da rua principal que nos encontramos e nos transformamos em Glacis, Matias, Adrianas... É ali que realmente mostramos quem somos.

Jorge Gumz

quinta-feira, 24 de abril de 2008

The Beats

THE BEATS


Show - Quarta-feira - 23/04/08 - 20h30min - Grande Hotel Blumenau

Já que o “seu” Jorge (o blumenauense) se antecipou em fazer o post inaugural do MundArte, resta-me dar boas vindas aos freqüentadores deste espaço e desejar boas vibrações ao blog. Não reparem as escadas, latas de tinta e sacos de cimento espalhados, é que ainda estamos dando uma ajeitada no local. Por favor, entrem e sintam-se em casa!

E vamos ao que interessa: The Beats. É a segunda vez que assisto ao show da mais autêntica banda cover de Beatles do mundo – e mais uma vez eles fizeram jus ao título. Chegamos (eu e meus comparsas) bem depois da hora marcada e as primeiras emoções não foram nada boas: a fila, por pouco, não alcançou a Fundação Cultural. Esse foi o prelúdio de um show de horrores à parte, que envolveu questões de alvará, Grande Hotel, Polícia, Bombeiros, irritação geral e tudo mais. Não vou prolongar esta parte desagradável – os jornais que se encarreguem. Até porque, apesar de tudo, nós entramos, com direito a um grande presente (vide observação final). E não só assistimos a um espetáculo histórico, como pudemos livremente nos aproximar do palco, através das laterais. Fiquei bem mais perto dos sósias do que há dois anos, no Carlos Gomes.

Perdoem-me por estabelecer relações com o The Beats que esteve em Blumenau em 2006, mas as expectativas são um pouco diferentes depois que você já testemunhou a semelhança entre os clones argentinos e os originais. Esperei que eles fossem novamente abrir com Revolution. Não tocaram (em nenhum momento do show). Eis o recado: não será a mesma coisa. E, de fato, não foi. Nesta visita a Blumenau, eles deram prioridade às canções mais conhecidas. Os vídeos, impecavelmente produzidos, mostravam os argentinos contando a vida de seus inspiradores durante visitas aos locais históricos de Liverpool. Senti falta das imagens que antecedem as apresentações de Inner Light (“George” tocando cítara – para mim, o clímax do show) e Imagine – elas davam um ar mais reflexivo e visceral às canções. Muito do repertório de 2006 foi conservado (músicas e performances relativas ao Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, Abbey Road e Yellow Submarine), e com toda razão, pois não havia mesmo o que melhorar. Aliás, esse show provavelmente foi projetado no ano passado, pois falou-se nos quarenta anos do Sgt. Peppers, comemorados em 2007, porém o White Album – o quarentão deste ano – só foi mencionado pela guitarra de “George”, em While my Guitar Gently Weeps.

Claro que existiram pontos negativos no show. A acústica não ajudou muito. Em compensação, o público foi muito mais participativo do que na apresentação anterior (naquela ocasião, foi deprimente ver o “Paul” quase implorar para o público se mexer um pouquinho). Como todo mundo que conhece um pouquinho de Beatles, senti falta de algumas músicas (como Penny Lane), principalmente as mais psicodélicas (como Revolution e Strawberry Fields Forever – executadas com perfeição em 2006). Fazer o quê? Seria necessário um show de 20 horas para atender a todos os desejos!

Enfim... sabem de uma coisa? Nenhum contratempo é relevante quando você tem o privilégio de viver, com tamanha proximidade, uma experiência que a pouca idade não permitiu outrora. Assistir ao show The Beats, além de uma viagem no tempo, é uma verdadeira aula sobre História do Rock. Quem viu, creio eu, gostou. Para quem não viu, desejo sinceramente que eles voltem a tocar em Blow Me Now (parafraseando minha amiga Dê). E que fique claro: se eles voltarem, um ingresso já é meu!

Ana Paula Russi

P.S.: Quem, como eu, não pôde chegar mais cedo e amargou os últimos lugares na fila imensa, ganhou um show à parte: quando já estávamos quase sem esperanças de conseguir entrar no auditório, adivinhem quem apareceu para cantar (a capella) Nowhere Man?

Para conhecer o trabalho do The Beats, acesse www.thebeatsonline.com.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

MundArte:

Comentários sobre arte, feitos por quem entende de arte.

AGUARDE!


Responsáveis:

ANA PAULA RUSSI: Radialista da FURB FM 107,1. Estudante de Licenciatura em Artes – Habilitação em Música da FURB, e integrante dos grupos musicais Sofia Batuta e Ozuê.

JORGE GUMZ: Ator do Grupo Theatral Phoenix. Estudante de Bacharelado em Artes – Habilitação em Interpretação Teatral.