Neste Natal tem muita criança querendo ganhar presente! Participe do Pedágio do Brinquedo da RBS: leve um brinquedo novo ou usado (em bom estado) e ganhe um desconto no valor do ingresso!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Estréia! Estréia!
Neste Natal tem muita criança querendo ganhar presente! Participe do Pedágio do Brinquedo da RBS: leve um brinquedo novo ou usado (em bom estado) e ganhe um desconto no valor do ingresso!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
M A N I F E S T O
A declaração gerou uma grande polêmica: até onde a nudez é essencial na produção artística?
Essa é a pergunta que deixamos aqui pra vocês. Fiquem à vontade para postar suas impressões.
O manifesto na íntegra você encontra no blog do filme. Algumas informações (e opiniões) na Folha de São Paulo.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Programa Solo Catarina
SOLO CATARINA
(conheça a arte que gira a seu redor)
Quintas, às 22h.
Reprise aos sábados, às 18h.
Apresentação: Ana Paula Russi
FURB FM, 107,1 – Uma rádio diferenciada
(clique aqui para conhecer a FURB FM).
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Oktober com Teatro
Grupo GEMA em Uhú! A História é nossa
Uma adaptação livre da obra de Millôr Fernandes que aborda a evolução do homem de forma crítica e reflexiva, derrubando os mitos, questionando os ídolos e ridicularizando os "grandes" feitos da humanidade, contando-os pela ótica dos excluídos, explorados e derrotados. Millôr Fernandes faz isso com muito sarcasmo e acidez, mantendo sempre o velho e bom humor instigante e inteligente. O poder de atração do espetáculo tem sua maior força no encontro com o espectador, diante do reconhecimento de seu próprio processo histórico, tudo com muita ironia. A peça é uma vontade enorme de refletir sobre o homem!
O que: Uhú! A História é nossa - Grupo GEMA
Onde: Fundação Cultural de Blumenau
Quando: 08 a 12 de outubro de 2008
Quanto: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia); R$ 3.00
Informações: Karla Cabral (GEMA) 9994-3799
gemateatro@gmail.com
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Exercício para a licenciatura.
junho de 2008
Como acadêmica do Curso de Artes – Habilitação em Música, também eu estudei as Tendência Pedagógicas. Fui educada sob a ótica tradicionalista, positivista, da aula puramente expositiva. Acredito que quase todo o brasileiro passou pela experiência educacional tradicionalista, e por isso serei econômica nos comentários óbvios (todo mundo já disse que é chato, que educa pouco, que não usa a criatividade etc. etc. etc.). Pois bem: de disciplina todos precisamos, e, apesar de toda a (re)pressão e desestímulo que a Educação Tradicional impõe, uma coisa temos que admitir: através dela somos conduzidos à organização, à objetividade, aprendemos a pensar de forma cartesiana e lógica. Claro que isso não é tudo, ainda mais para os artistas e aspirantes a tal. Mas é importante também – inclusive para a classe artística.
Hoje as escolas de todo o Brasil ufanizam (pois ainda não realizam) um ensino em que o aluno tem liberdade para tudo. Ele escolhe o que quer aprender, quando quer aprender, como quer aprender. O professor se desdobra em múltiplas faces para acompanhar isso. Por favor, não pensem que sou contra a livre-expressão, a livre criação (lembrem-se, também sou artista). A criatividade é essencial e deve ser trabalhada em todas as suas possibilidades. Só que eu não consigo ter fé no sucesso de uma proposta pedagógica tão anárquica em uma sociedade massificada e capitalista, na qual as crianças já chegam à sala de aula entregues ao consumismo e à pseudocultura. Entendem do que estou falando? Então alunos, o que vocês desejam aprender na aula de hoje: Rebelde ou Britney Spears? Dança do Quadrado ou Egüinha Pocotó?
Eu vou dar um exemplo prático disso, que acontece muitas vezes no Curso de Artes da FURB: o professor deixa todo o conteúdo da disciplina a ser dado pelos alunos, na forma de seminário. A maioria dos alunos festeja (oba! Não vamos fazer prova!). Acontece que deixar um semestre de conhecimentos aprofundados sob responsabilidade do aluno depende da disponibilidade e da vontade do mesmo de aprender. Nessa onda de seminários eu já vi e ouvi algumas barbaridades: certa vez um professor começou a corrigir diversos equívocos na apresentação de uma aluna que, irritada, respondeu: “Ah Professor, eu não sei se isso tudo é verdade, peguei tudo na internet”. Não discordo da postura da aluna. Afinal de contas, ela trabalha, tem uma vida complicada. É justo conferir a ela a responsabilidade de se auto-educar e de transmitir a outros um conhecimento, até então, obscuro para ela? É por isso que, quando alguém fala que “o aluno é sujeito do conhecimento”, “o professor é apenas um conselheiro”, eu sempre respondo da seguinte maneira: eu, como aluna (e particularmente como pagante de curso), preconizo o conhecimento que vem do professor.
Espero não ser apedrejada pelo que falei. Não estou dizendo que o Ensino no país está ótimo, que não precisamos mudar nada. Muito menos que todos os alunos do Brasil são uns ignorantes. E menos ainda, estou incentivando a volta da palmatória e dos castigos corporais (!). Nada disso. Apenas acredito que a discussão precisa ser mais nacionalizada (e racionalizada), isto é, adequada às condições sócio-culturais do país. Regina Casé – atriz e produtora que sabe lidar com um público heterogêneo como o nosso – disse, há alguns meses: Não adianta: o povo brasileiro gosta mesmo é de ver TV. Seria bom ele fosse ao teatro, ao cinema, mas é a TV que faz parte da nossa cultura. Porque o método Paulo Freire é tão admirado? Porque é feito para o brasileiro. Então, assim como “vovó viu a uva” já não cabe ao educando brasileiro, também não creio que podemos esperar vê-lo adentrar a sala dizendo, por conta própria: “Nietzche viu Freud“.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
"Sujos", Grupo K (03 e 04 de outubro de 2008)
GRUPO K APRESENTA "SUJOS" EM BLUMENAU.
Nesta sexta-feira e sábado, 03 e 04 de outubro, o Grupo K apresenta a peça "Sujos" em Blumenau.
Jogos de poder e a amizade de dois mendigos. Vocabulário pobre, agressividade física e verbal permeados por uma relação de afetos extremos, possibilitam momentos de ternura infantil e de explosividade criminosa. Não há nomes. Não há lares. Não há famílias. A esperança é dilacerada com os dentes. Restam palavras toscas, risos breves, sons graves. Ironia é a moeda de troca. Mesmo os sonhos estão a um passo de se tornarem pesadelos. E a vida aguarda o momento exato para tentar uma virada.
O trabalho no espetáculo teve início com a fundação do Grupo K, de Blumenau, em março de 2005. O diretor Pépe Sedrez, e os atores, Léo Kufner e Rafael Koehler, pesquisaram vários autores e se depararam com textos que expõem um mundo à margem, comumente esquecido pela sociedade. O submundo, a marginalidade e o limite da pobreza foram o motor para o início dos trabalhos de pesquisa de campo, que inclui entrevistas com mendigos, moradores de ruas e andarilhos. Fotos e filmagens ajudaram a registrar o real.
Com o material coletado, o grupo desenvolveu as personagens e parte da história que, com a entrada do dramaturgo blumenauense Gregory Haertel, se transformou no espetáculo "Sujos".
A peça estreou em 2006 e com dois anos de estrada o Grupo K volta a apresentar em Blumenau. "Sujos" já participou de alguns festivais nacionais, destacando-se o "I K-iau Em Cena", festival que acontece na cidade de Araçuaí/MG; o "20º Festival Universitário de Teatro de Blumenau" e recentemente o "50º Festival Santista de Teatro", que acontece na cidade de Santos/SP.
Nos dias 03 e 04 de outubro, "Sujos" estará sendo apresentado na Fundação Cultural de Blumenau, às 20h. O espetáculo é indicado para maiores de 18 anos e a quantidade máxima são de 80 espectadores por sessão. O preço do ingresso é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Serviço:
O que: Sujos – Grupo K
Onde: Fundação Cultural de Blumenau
Quando: 03 e 04 de outubro de 2008
Quanto: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (meia)
Informações: [47] 8416 8416 (Léo) e 9915 3128 (Rafael)
Ficha Técnica
Direção: Pépe Sedrez
Texto: Gregory Haertel
Elenco: Léo Kufner e Rafael Koehler
Coreografia: Michele Beatryz
Sonoplastia: Paula Braun
Piano: Paula Braun
Vozes: Carol Lapolli e Paula Braun
Fotografias: Gregory Haertel
Iluminação: Pépe Sedrez
Figurinos: Grupo K
Cenografia: Grupo K
Arte Gráfica: Grupo K
Produção executiva: Léo Kufner e Rafael Koehler
Produção geral: Grupo K
Apoio: Fundação Cultural de Blumenau; Carona Escola de Teatro; FECATE; Pró-Dança Blumenau; Laboratório Bechuate; RVB Estúdios.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
"Aguardo"
Ontem, dia 24 de abril, no Salão Centenário do Teatro Carlos Gomes, foi lançado o livro Aguardo, primeiro romance de Gregory Haertel, autor de peças como "A Parte Doente" e "Volúpia" (ambas encenadas pela Cia. Carona) e "Sujos" (encenada pelo Grupo K).
Bem, não sou nenhum senhor das letras para redigir aqui um texto criticando ou elogiando a escrita, o lirismo ou qualquer outro detalhe. Estou aqui para dar minha opinião a respeito do livro que já li e reli. Ele retrata as memórias de personagens que vivem em uma cidadezinha chamada Aguardo, a qual, naquele momento, passa por uma terrível enchente. O livro se forma através de mundos particulares criados pelos seus personagens: dez pessoas, dez mundos, dez diferentes visões. São nesses pequenos universos que os personagens expõem seus medos, suas dúvidas, suas alegrias e suas desilusões. Sou feliz em comparar Aguardo a um novelo de lã, onde histórias se cruzam, onde vidas começam e terminam. Passei por transformações em cada mundo que visitei durante a leitura, e me identifiquei com alguns personagens. Afinal, qualquer semelhança com a cidade Aguardo ou com algum(ns) personagem(ns) é mera coincidência. É em Aguardo, que as pessoas mostram do que somos feitos, é ali na esquina da rua principal que nos encontramos e nos transformamos em Glacis, Matias, Adrianas... É ali que realmente mostramos quem somos.
Jorge Gumz
quinta-feira, 24 de abril de 2008
The Beats
Já que o “seu” Jorge (o blumenauense) se antecipou em fazer o post inaugural do MundArte, resta-me dar boas vindas aos freqüentadores deste espaço e desejar boas vibrações ao blog. Não reparem as escadas, latas de tinta e sacos de cimento espalhados, é que ainda estamos dando uma ajeitada no local. Por favor, entrem e sintam-se em casa!
E vamos ao que interessa: The Beats. É a segunda vez que assisto ao show da mais autêntica banda cover de Beatles do mundo – e mais uma vez eles fizeram jus ao título. Chegamos (eu e meus comparsas) bem depois da hora marcada e as primeiras emoções não foram nada boas: a fila, por pouco, não alcançou a Fundação Cultural. Esse foi o prelúdio de um show de horrores à parte, que envolveu questões de alvará, Grande Hotel, Polícia, Bombeiros, irritação geral e tudo mais. Não vou prolongar esta parte desagradável – os jornais que se encarreguem. Até porque, apesar de tudo, nós entramos, com direito a um grande presente (vide observação final). E não só assistimos a um espetáculo histórico, como pudemos livremente nos aproximar do palco, através das laterais. Fiquei bem mais perto dos sósias do que há dois anos, no Carlos Gomes.
Perdoem-me por estabelecer relações com o The Beats que esteve em Blumenau em 2006, mas as expectativas são um pouco diferentes depois que você já testemunhou a semelhança entre os clones argentinos e os originais. Esperei que eles fossem novamente abrir com Revolution. Não tocaram (em nenhum momento do show). Eis o recado: não será a mesma coisa. E, de fato, não foi. Nesta visita a Blumenau, eles deram prioridade às canções mais conhecidas. Os vídeos, impecavelmente produzidos, mostravam os argentinos contando a vida de seus inspiradores durante visitas aos locais históricos de Liverpool. Senti falta das imagens que antecedem as apresentações de Inner Light (“George” tocando cítara – para mim, o clímax do show) e Imagine – elas davam um ar mais reflexivo e visceral às canções. Muito do repertório de 2006 foi conservado (músicas e performances relativas ao Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, Abbey Road e Yellow Submarine), e com toda razão, pois não havia mesmo o que melhorar. Aliás, esse show provavelmente foi projetado no ano passado, pois falou-se nos quarenta anos do Sgt. Peppers, comemorados em 2007, porém o White Album – o quarentão deste ano – só foi mencionado pela guitarra de “George”, em While my Guitar Gently Weeps.
Claro que existiram pontos negativos no show. A acústica não ajudou muito. Em compensação, o público foi muito mais participativo do que na apresentação anterior (naquela ocasião, foi deprimente ver o “Paul” quase implorar para o público se mexer um pouquinho). Como todo mundo que conhece um pouquinho de Beatles, senti falta de algumas músicas (como Penny Lane), principalmente as mais psicodélicas (como Revolution e Strawberry Fields Forever – executadas com perfeição em 2006). Fazer o quê? Seria necessário um show de 20 horas para atender a todos os desejos!
Enfim... sabem de uma coisa? Nenhum contratempo é relevante quando você tem o privilégio de viver, com tamanha proximidade, uma experiência que a pouca idade não permitiu outrora. Assistir ao show The Beats, além de uma viagem no tempo, é uma verdadeira aula sobre História do Rock. Quem viu, creio eu, gostou. Para quem não viu, desejo sinceramente que eles voltem a tocar em Blow Me Now (parafraseando minha amiga Dê). E que fique claro: se eles voltarem, um ingresso já é meu!
Ana Paula Russi
P.S.: Quem, como eu, não pôde chegar mais cedo e amargou os últimos lugares na fila imensa, ganhou um show à parte: quando já estávamos quase sem esperanças de conseguir entrar no auditório, adivinhem quem apareceu para cantar (a capella) Nowhere Man?
Para conhecer o trabalho do The Beats, acesse www.thebeatsonline.com.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
MundArte:
Comentários sobre arte, feitos por quem entende de arte.
AGUARDE!
Responsáveis:
ANA PAULA RUSSI: Radialista da FURB FM 107,1. Estudante de Licenciatura em Artes – Habilitação em Música da FURB, e integrante dos grupos musicais Sofia Batuta e Ozuê.
JORGE GUMZ: Ator do Grupo Theatral Phoenix. Estudante de Bacharelado em Artes – Habilitação